PDRN, ou Polidesoxirribonucleotídeo, é uma substância que tem vários benefícios para a pele e para a regeneração tecidual e cicatrização de feridas. PDRN é derivado do esperma do salmão e contém nucleotídeos que podem ajudar a promover a regeneração celular. Este princípio ativo também pode ser identificado em vários produtos com nomes variados, como Sodium DNA ou até mesmo BloomseaN®.
Utilizado há pelo menos uns 20 anos na medicina, o PDRN tem ações bem conhecidas em processos regenerativos ósseos, cutâneos e articulares, e até no controle de dores crônicas! É muito versátil, ainda que não seja amplamente utilizado.
Não é o mérito deste artigo explicar todo o mecanismo de ação de forma muito técnica, mas vamos resumir para entender porque o PDRN pode ser interessante:
Quando injetado no tecido, os pedacinhos que comentei antes, os desoxirribonucleotídeos, passam por uma quebra enzimática, dando origem aos nucleotídeos (as pecinhas de Lego do DNA), e estes, por sua vez, se ligam ao receptor de adenosina A2A.
A adenosina: uma molécula que atua como um neuromodulador, ou seja, ela influencia a transmissão de sinais entre células nervosas no sistema nervoso central. O receptor de adenosina 2A atua modulando a ação da dopamina (neurotransmissor que ajuda na regulação do humor, controle motor e coordenação dos movimentos, funções cognitivas e regulação hormonal, por exemplo)
Mas na pele tem receptores de adenosina 2A? Tem. E este receptor tem uma relação importante com os fibroblastos em relação a processos inflamatórios e cicatrização de feridas.
Quando ocorre um processo inflamatório ou uma lesão tecidual, há liberação de adenosina no local afetado. Essa adenosina atua como um sinalizador químico e se liga aos receptores 2A presentes nos fibroblastos, e esta ativação leva a várias respostas celulares importantes, incluindo:
Legal, né? Então quando no tecido, o PDRN vai desencader uma cascata de eventos de longa duração que está envolvida na modulação da inflamação, consumo de oxigênio, isquemia, crescimento celular e angiogênese, entre outros processos.
Além disso, as pecinhas de Lego do DNA, ou seja, os nucleotídeos gerados pela quebra do PDRN podem ser utilizados para reparar o DNA existente. Essa capacidade pode permitir a regeneração de células danificadas se curem (as células em processo de senescência, por exemplo) acelerando o processo de regeneração dos tecidos.
COMO POSSO USAR O PDRN DA MELHOR FORMA POSSÍVEL.
Antes de qualquer tratamento estético, seja laser, bioestimulação e etc.
Como vimos acima o PDRN literamente "arruma a casa", então se tu usar um bioetimulador depois dele, vais aproveitar toda a capacidade celular para absrorver/processar o ativo utilizado fazendo co que tenha o máximo de resultado possível.
Imagine usar um bioestimulador numa derme que tem apenas 10.000 fibroblastos ativos, vs uma que tem 1 milhão (esta repadara pelo PDRN) qual vai produzir mais colágeno, a que tem 10.000 fibroblastos ou a que tem 1 milhão?
È como um agricutor que prepara o solo antes de jogar a semente.
Então para melhorar e potencializar os resultados dos tratamentos estéticos de sua clínica, usa o PDRN como base, e afo final de 60 dias entre co os outros tratamentos.
Explicando bem para o paciente esse processo, você já fatura com ele um tratamento a mais, pois vai fazer muito sentido pra ele. E ele terá resultados visiveis nesse período e mais ainda depois quando vir a segunda faze do tratamento, com outros ativos, como fios lisos de PDO e PCL ou PCL gel para estimulo de colágeno.